Em um cenário de transição energética cada vez mais urgente, o Brasil busca ampliar o uso de fontes renováveis e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. 

Nesse processo, as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) se tornam alternativas estratégicas, sustentáveis e com alto potencial de contribuição na matriz elétrica nacional.

Mais do que geração de energia limpa, representam uma solução que alia eficiência, segurança energética e desenvolvimento regional.

Com menor impacto ambiental em comparação às grandes usinas, também promovem emprego, renda e arrecadação em municípios onde são instaladas. 

A partir disso, você vai entender melhor por que essas estruturas ocupam um papel tão relevante no cenário energético brasileiro.

O que é e como funcionam as PCHs?

Pequenas Centrais Hidrelétricas são usinas com potência instalada entre 5 MW e 30 MW, e reservatórios de até 13 km², diz a Associação Brasileira de PCHs e CGHs (ABRAPCH).

Usam curso natural dos rios e estruturas compactas, exigindo menos área inundada. Tão logo, apresentam menor impacto ambiental quando comparadas às grandes hidrelétricas.

O funcionamento de uma PCH se dá pela força da água em movimento aciona turbinas que geram eletricidade

A diferença está na escala e na engenharia aplicada, que permite maior flexibilidade e soluções integradas. Podem ser construídas em diferentes regiões, inclusive áreas mais afastadas.

Qual é o papel das PCHs na matriz energética brasileira?

Hoje, o Brasil conta com uma matriz energética majoritariamente renovável e a energia hidrelétrica representa a maior parte da geração elétrica nacional. 

Nesse contexto, as PCHs são alternativas de transição energética porque diversificam a produção, contribuindo com a maior estabilidade e segurança no fornecimento.

Além disso, ajudam a reduzir a necessidade da construção de grandes reservatórios e linhas de transmissão de longa distância. 

Sua implantação próxima aos centros de consumo regionais garante menor perda de energia no transporte e mais confiabilidade ao sistema. 

Com isso, atuam como reforço local à infraestrutura elétrica do país, contemplando todas as regiões.

Comparativo com outras fontes renováveis

Diferente das usinas solares e eólicas, as PCHs oferecem uma geração mais constante,  previsível, regulada e de maior eficiência.

Enquanto o sol e o vento são intermitentes, a vazão dos rios tende a ser mais regular – especialmente com projetos que respeitam o equilíbrio hidrológico da região. 

Isso torna a geração das Pequenas Centrais Hidrelétricas mais confiável, atendendo a necessidade de geração contínua.

Outro ponto é o uso racional de recursos. Segundo a ABRAPCH, para gerar a mesma quantidade de energia de uma PCH, uma planta solar requer uma área 100 vezes maior. 

Além disso, a implantação delas causa menos alterações permanentes na paisagem e pode ser conciliada com outros usos do solo, como agricultura e pecuária. Sem contar que amplia o cuidado sobre a fauna e a flora. 

E as vantagens das PCHs?

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Diante de um cenário em que a sustentabilidade e a descentralização energética ganham mais importância, as PCHs se destacam por vantagens técnicas, ambientais e econômicas. 

Contribuem para a diversificação da matriz energética

Elas integram o portfólio de soluções renováveis do Brasil, atuando de forma complementar às demais fontes. 

Essa diversificação garante estabilidade e resiliência ao sistema elétrico, especialmente diante das variações climáticas e do crescimento da demanda energética.

Têm menor impacto ambiental 

A área de inundação é reduzida, há o uso de canais de derivação e cuidado pós construção da usina, o que gera menor interferência na fauna e flora.

Todos os empreendimentos seguem rigorosos estudos ambientais e licenciamento a fim de garantir a sustentabilidade da operação e garantirem a recuperação das áreas impactadas, tendo em vista que após a implantação de uma usina, ampliam-se os cuidados nas áreas de floresta do entorno.  

Proporcionam geração de energia confiável  em regiões afastadas

Em locais distantes dos grandes centros urbanos, a construção de linhas de transmissão pode ser um desafio. 

Ao serem implantadas nessas regiões, permitem geração descentralizada e confiável, reduzindo custos logísticos e riscos de desabastecimento.

Contribuem com o desenvolvimento social e econômico do município

Os benefícios não se limitam ao fornecimento de energia. 

Durante sua construção e operação, elas geram empregos locais, movimentam o comércio e aumentam a arrecadação dos municípios por meio de impostos como o ICMS.

Isso impulsiona o desenvolvimento regional e melhora a qualidade de vida das comunidades do entorno.

Como a Hidroenergia contribui com as PCHs?

A Hidroenergia é referência nacional no setor hidrelétrico, oferecendo equipamentos e soluções completas na geração de energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas. 

Com mais de 30 anos de experiência, atua desde as concepções iniciais para estudos de viabilidade até a entrega da usina habilitada para geração comercial.

Além disso, diferencia-se por integrar as diferentes áreas de engenharia e tecnologia de ponta ao entregar projetos eficientes, viáveis, de elevada confiabilidade e baixa manutenção.

Em um mercado que exige confiabilidade e conhecimento técnico, a empresa é uma referência ao unir excelência operacional com compromisso ambiental e social ao oferecer:

  • Qualidade e segurança;
  • Solução integrada;
  • Foco na engenharia e capacidade de entrega;
  • Gestão de contrato com proximidade;
  • Ecossistema de parceiros;
  • Equipamentos de elevada performance e confiabilidade.

Quer entender como implantar uma PCH com segurança e rentabilidade? Fale com os especialistas da Hidroenergia agora mesmo:

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Perguntas frequentes sobre PCHs

Confira as principais dúvidas relacionadas ao tema. 

PCH é energia limpa?

Sim. As PCHs são consideradas fontes de energia limpa e renovável. Elas utilizam o curso natural dos rios para gerar eletricidade, sem emitir gases de efeito estufa no processo. 

Além disso, têm menor impacto ambiental se comparadas a grandes usinas hidrelétricas, o que reforça seu papel na transição energética sustentável.

Qual o impacto ambiental de uma PCH?

O impacto ambiental de uma PCH é relativamente baixo, especialmente quando comparado ao de grandes hidrelétricas. Isso porque elas exigem:

  • Reservatórios menores;
  • Estruturas compactas;
  • Canais de derivação.

Isso reduz significativamente a área inundada e os efeitos sobre a fauna, flora e comunidades locais. 

Vale a pena investir em uma Pequena Central Hidrelétrica?

Sim, desde que haja viabilidade técnica e ambiental. Investir em uma PCH pode ser vantajoso por diversos motivos:

  • Geração de energia constante e previsível;
  • Menor perda na transmissão;
  • Estímulo à economia local;
  • Retorno sustentável no longo prazo.

Além disso, com o avanço da tecnologia e o suporte de empresas especializadas como a Hidroenergia, o processo de implantação se torna mais seguro e eficiente.

Quais os cuidados que uma PCH tem com o meio ambiente durante a sua construção e após, no período de operação?

Entre os cuidados adotados estão o:

  • Controle da erosão;
    Manejo adequado de resíduos;
    Preservação da vegetação nativa;
    Respeito à fauna local. 

Todas as obras seguem o licenciamento ambiental exigido pelos órgãos competentes, com foco na sustentabilidade do empreendimento.

Na fase de operação, as PCHs mantêm programas contínuos de monitoramento ambiental, garantem a vazão ecológica dos rios e implementam ações de compensação, como reflorestamento e conservação de áreas no entorno. 

Essas práticas mantêm o equilíbrio dos ecossistemas locais, reforçando o compromisso das usinas com uma geração de energia limpa, segura e de baixo impacto ambiental.